Um furacão
sacudiu a política nas vésperas do aniversário da metrópole do oeste. O clima
esquentou e pegou a todos em sobressalto. A notícia tomou conta dos munícipes,
especialmente, dos amantes do bom debate político.
Nos últimos dias
o eleitor comum, os cientistas políticos, os juristas, os advogados - de
maneira avassaladora - dialogaram, conversaram, refletiram e, apesar disso tudo,
as coisas permanecem inconclusas. A dúvida persiste. Quem ocupará a vaga de
prefeito na cidade esplendorosa? Teremos novas eleições pagas pelo atual
ocupante do cargo honorífico? Assumirá o vereador e presidente da Câmara
Legislativa, Marcio Pacheco (Cavaleiro da Esperança), que já deu provas cabais
de sua idoneidade?
Conjecturas a
parte, existem indícios fortes de que quem ocupará este posto será o principal
oponente do atual prefeito e que no Segundo Turno foi injustamente acusado de
não ter domicílio na cidade: “Ele não é daqui”. Entretanto, compete à justiça
decidir.
São inúmeros os
questionamentos e estes perpassam os mais diversos segmentos sociais. Indubitavelmente,
esse é um procedimento tanto em filosofia como nas ciências em geral, fundamental
para quem almeja encontrar a verdade. Uma ideia falsa ou incerta não pode ser o
fundamento de uma boa explicação, assim como alicerces de gelo não pode
sustentar uma boa construção. De que adianta investir em propaganda se a base
da materialidade social não é correspondente?
O atual gestor
do município afirmou que as contas do município estavam “boas” e depois de eleito
revelou que elas estavam “ruins”. Com isso, perdeu a confiança dos eleitores
conscientes, de tal forma que, atualmente é ilógico esperar que alguém que
necessita de atendimento médico, por exemplo, continue a acreditar nas palavras
de alguém com este perfil.
Por sua vez, a
cassação do digníssimo prefeito não pode ser analisada de maneira isolada.
Dentre os pontos que precisam ser considerados, destaca-se a relevância de pensá-lo,
em primeiro lugar, no âmbito da sociedade capitalista onde a pessoa não é mais
o foco e sim, o dinheiro. Na sociedade do capital o dinheiro compra tudo. Porém,
no Tribunal Regional eleitoral do Paraná, justiça seja feita, por unanimidade (6x0)
votou-se pela cassação do ocupante do poder executivo de Cascavel. Daqui para
frente indaga-se: Terá o Senhor do Município condições de reverter esse
resultado em Brasília?
De
modo geral, se compreende os motivos da cassação. Que este fato contribua com a
maturidade política dos eleitores da cidade que mais cresce no Oeste do Estado.
Que campanhas difamatórias deixem de existir. Que os jornais apócrifos, fomentadores
do preconceito contra homossexuais, maçons (...) sejam banidos definitivamente.
Registre-se, foi vexatório o que aconteceu nas eleições municipais da cidade de
Cascavel no ano de 2012.
Apreensivos e na
expectativa, cidadãos cascavelenses esperam o desenrolar dos próximos capítulos
desta trama. A torcida é para que a ética adentre aos espaços políticos. O vale
tudo na política é abominável. É um crime hediondo.
A cidade de
cascavel não pode mais ser o quintal de nenhum poderoso. O poder tem que ser
serviço. Não interessa se é o candidato “A”, “B” ou “C” que ocupe a cadeira de
maior prestígio no município.
Enfim, ninguém
sabe ao certo quais serão os próximos desdobramentos. No entanto, espera-se que
isso não se repita mais. Os cidadãos/eleitores de Cascavel merecem respeito.
São eles que precisam vencer a cada pleito eletivo.