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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Em quem votar em 2014?



Aos poucos aumenta o número dos cidadãos-eleitores que abrem o olho e percebem que o “voto não tem preço e, sim, consequência”. Entretanto, há muito que ser feito para erradicar o analfabetismo político que torna o eleitor uma presa fácil do político de carteirinha, escorpião do povo.
A Velha Mídia manipula e distorce fatos contundentes. Intencionalmente anuncia que o Brasil é o caos. Silencia intencionalmente e não mostra a barbárie na Espanha e na Grécia decorrentes das medidas liberais e do desemprego elevadíssimo.
Nesse horizonte, para os empresários donos da mídia reacionária, o Brasil e a América Latina, só vão prosperar quando adotarem a ideologia da meritocracia. Engodo que justifica as desigualdades sociais ao considerar que todos partem do mesmo patamar de igualdades.
Argumentam, também, que é preciso acabar com o ProUni, Sisu, Cotas Raciais, Bolsa família e todos os programas de inclusão social, na medida em que estes deixam o povo brasileiro acomodado. Por outro lado, malevolamente silenciam diante das bolsas para empresários e latifundiários. E, ainda, aplaudem o oferecimento das bolsas de estudo para mestrado, doutorado e pós-doutorado.
            Portanto, sem a democratização dos meios de comunicação o eleitor continua na escuridão do não saber. É manipulado com facilidade. A imprensa-golpista aproveita-se da ignorância social e sorrateiramente apresenta-se como porta voz da sociedade civil. Com maestria fazem a população votar contra si mesma. Ludibriado muitos trabalhadores acabam votando pelo seu retorno à senzala, para o açoite no pelourinho.
            A imprensa demoníaca é displicente ao informar os empregos que foram criados no governo petista. Não informa a guinada política-econômica que fez o Brasil enfrentar com categoria a crise do capital em 2008. A subserviência cega aos EUA teria sido uma catástrofe sem precedentes. Nos Anais da história temos o registro da subserviência do Brasil aos interesses dos EUA até 2002. Para negociar um parafuso com a África era necessário o aval dos Iaques. Por pouco “os vendilhões” não deram o golpe fatal nos brasileiros com a aprovação da Alca (Área de Livre comércio na América).
A imprensa podre se nega a anunciar tantas obras que foram realizadas para o benefício da comunidade. Tudo o que ela faz é incitar o ódio contra o PT, sem ser propositiva. É o destruir pelo gosto da destruição. Ao ser cúmplice de falcatruas horríveis conduz o eleitor brasileiro a lutar e votar contra ele mesmo, manipulado ao ponto de pensar que luta em favor de sua classe.
Nas rodas de conversa acerca da política, cidadãos conscientes ficam indignados ao perceber que a mídia-golpista trabalha contra os brasileiros ao tentar descaracterizar o governo petista no que faz de bom ao dar “voz e vez” para negros e índios. Ao propor um projeto político que contempla todos os cidadãos do Brasil o PT vem sendo duramente criticado pela mídia golpista. Isso é lamentável.
É nítido o ganho que o Brasil teve com o governo do PT. Patrões aumentam suas riquezas. Trabalhadores escolhem onde trabalhar e exigem um salário digno em troca de sua força de trabalho. O tempo do trabalho-escravo fica cada dia mais distante. A revolução silenciosa segue adiante.
Enquanto isso, a burguesia reacionária assustada não consegue nem perceber que ela também ganha com o fortalecimento do Brasil. Felizmente estes são minorias.

             Neste panorama, para o Brasil continuar no rumo certo, sendo cada vez mais “um país de todos”, não há dúvidas, “Dilma de novo com a força do povo”. Com Lula a esperança venceu o medo. Agora a esperança precisa vencer o ódio.

Os partidos mais corruptos e o golpismo da grande mídia



            Primeiramente é preciso compreender que os meios de comunicação são empresas altamente lucrativas e que manipulam a população em seu favor. Logo, quando um partido incomoda é preciso criminalizá-lo. É o que acontece na atualidade no Brasil. A realidade diz uma coisa e as grandes emissoras de televisão e jornal dizem outra. O país vai bem. Para eles vai mal. Ao fazerem esse jogo visam confundir ainda mais o analfabeto político.
            Pois bem, não é novidade para nenhum cidadão cascavelense, paranaense e brasileiro que a corrupção na política vem desde a colonização do país. Sobre isso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encontra-se o ranking dos partidos mais corruptos. Todos sabem que não foi o PT quem inventou as barganhas políticas e que as privatizações dos tucanos causaram um prejuízo incalculável à nação.
            Esclarecer o eleitor acerca dos corruptos não é interesse da mídia que é também corrompida por aqueles que pagam mais. O golpismo midiático é o grande responsável pela alienação da população nos assuntos políticos. Como falar de cidadania desse modo? Existe cidadania na sociedade dividia em classes?
            Há inúmeros modos de conceber o que seja a política. Da mesma forma existem muitas maneiras de “fazer política”. Os conceitos, a teoria e o método liga-se a ciência. No concernente a política há uma amplidão de métodos e teorias, por vezes divergentes, que possibilitam um infindável campo de estudo e análises. Com a superação da “politicagem” quem ganha é o cidadão.
Na política devemos duvidar daqueles que dizem que “sempre foi assim” e é “assim por que é”. Tudo pode ser mudado se o eleitor se transformar. Ver o histórico dos candidatos é fundamental no momento de votar. A política precisa de renovação para melhorar. O poder não pode ser uma brincadeira, uma experiência, um trocar por trocar. A pessoa precisa ter compromisso com o público. Preocupação social.
Após a aplicação do estelionato eleitoral o PSDB cai diuturnamente na sua representatividade política. Muitos de seus integrantes passaram para o DEM, PSL e outras siglas mais.
Mas o que faz o PT resistir ao ódio das elites reacionárias que sonham em alinharem-se novamente aos interesses exclusivos dos yanques? A imprensa (a quem foi atribuído o papel de fazer a oposição, pois os candidatos de direita são muito fracos) alardeia que a economia no Brasil vai mal. Por outro lado imigrantes de diversos países querem viver no país.
Apesar da mídia, o Brasil avança com o PT. A “Copa das Copas” foi realizada. O salário mínimo ganhou rentabilidade real. O desemprego nunca alcançou índices tão baixos. A classe menos favorecida adquiriu a casa própria, o carro próprio. O Lula prometeu e cumpriu: “Fome Zero” no Brasil. A elite escravocrata espuma de ódio. Ela não compreende que todos em última análise ganham com o Brasil no rumo certo. “O barbudo”, “sem estudos” que fez a melhor administração do país, que governou também para os pobres jamais irá ser perdoado pela mídia golpista. O carisma eleitoral de Lula fez Dilma sua sucessora. Cabe perguntar, quando essa mídia “sem vergonha” irá pagar pelo seu tendencionismo?
O STF se cala quando a corrupção envolve PSDB e DEM. A Revista Veja perde toda sua credibilidade ao tornar o Demóstenes Torres (DEM – GO) o paladino da ética. E os bilhões de reais que os tucanos desviaram do governo de São Paulo quando será apurado? Isso os cidadãos do mundo querem saber.


domingo, 7 de setembro de 2014

A quem interessa a ideologia liberal?



Com a crise internacional do capital no início da década de setenta (1973), países contabilizaram baixas taxas de lucro e aumento da inflação. A estagnação da economia possibilitou o fortalecimento da ideologia liberal.
A solução apresentada por intelectuais liberais é á redução dos gastos do Estado, especialmente nas questões sociais. Foram resolutos em afirmar que os sindicatos, representantes dos interesses dos trabalhadores, eram os responsáveis pela eclosão da estag-flação (estagnação mais inflação) do capitalismo. Os liberais culpam o sindicato pela elevação dos salários dos trabalhadores e funcionários públicos. De acordo com eles, esse é o principal fator que empurra o Estado para o precipício orçamentário.
A solução apresentada pelo liberalismo é o Estado Mínimo, que não intervêm nos assuntos econômicos. Os capitalistas almejam um Estado que combate às organizações dos trabalhadores. Mais ainda, querem que a taxa de desemprego aumente no intuito de fragilizar os sindicatos. Na concepção liberal, para dinamizar o crescimento da economia é necessário estimular o aumento das desigualdades sociais e ampliar a concentração de renda nas mãos de uns poucos.
O receituário liberal preconiza o esfacelamento da união dos trabalhadores em função do enriquecimento da classe que detêm os meios de produção. Segundo o liberalismo essa é uma condição essencial para o desenvolvimento do capitalismo até que alcance o seu estágio superior, onde não haverá mais crises econômicas (sonhadores).
Ao seguir a doutrina liberal, Margareth thacher (Inglaterra) cassou os direitos trabalhistas, diminuiu investimentos em saúde, habitação, previdência social e educação. Diminuiu os impostos da elite econômica e fomentou o desemprego em massa. Elevou as taxas de juros e reduziu a emissão de moedas. Entregou patrimônio público para a iniciativa privada por meio da venda de estatais que ocupam setores importantes da economia: siderurgia, eletricidade, gás, aço, telecomunicações, petróleo e até empresas de água “foram rifadas”.
O liberalismo propagou-se pelo planeta terra. Os movimentos grevistas são criminalizados, combatidos e aniquilados. Nos “países subdesenvolvidos” aonde foi aplicada a ofensiva liberal reduziu a qualidade de vida significativamente. A desintegração do sistema de saúde, por exemplo, ressuscitou enfermidades consideradas erradicadas: malária, febre amarela, cólera, tuberculose, entre outras.
            No Brasil, o utraliberalismo começou a ser efetivado com o presidente Collor de Mello em 1990 e foi aprofundada na era do Fernando Henrique Cardoso que vai de 1994 até 2002. A efetivação dessa ideologia colocou os trabalhadores na berlinda e fez com que os sindicatos adotassem posturas moderadas.
            A contestação do modelo econômico-social pautado na supracitada ideologia ficou por conta dos milhões de desempregados, dos famintos e miseráveis.

            Assim sendo, em linhas gerais, ser de esquerda é estar do lado dos trabalhadores. É entender que o Estado precisa ser tencionado em favor da classe que vive do trabalho. É votar em candidatos que defendem o pequeno agricultor, o trabalhador em geral. Pois, entende que os interesses da grande mídia não são os da população que é maioria.