Maximiza-se
a humanidade por meio de tudo o que foi pensado e transmitido no decurso da
história. Os seres humanos estão em constante construção e a educação é
responsável por toda humanização e desenvolvimento. Sem ela teríamos o eterno
recomeço a partir do marco zero. Infere-se, por conseguinte, que o
desenvolvimento social e pessoal liga-se ao processo de ensino-aprendizagem. A
busca pelo saber instiga, desafia e nos enriquece. Um passeio pela história do mundo antigo
revela, dentre outras coisas, a magia e a beleza dos jardins suspensos da
Babilônia, das pirâmides do Egito, da estátua de Zeus, do Colosso de Rodes e o
farol de Alexandria. Estas realizações históricas continuam a inspirar a
ciência na atualidade. Elas revelam o caráter inconcluso e dinâmico, em última
análise, da vida e seu pulsar.
No período
Medieval, por exemplo, é fascinante poder admirar as ruínas de Stonehenge, do
Coliseu de Roma, da torre de Porcelana de Nanquim, das Muralhas da China, da
Torre de Pisa e do Cristo Redentor. Na modernidade, o que dizer diante do
Eurotúnel (ligação entre França e Inglaterra), da ponte Golden Gate (em São
Francisco, Califórnia, EUA), da Usina Hidrelétrica de Itaipu, do Canal do
Panamá? As riquezas dos detalhes, os cálculos matemáticos, a engenhosidade, a
sensação do divino parece estar tão presente e distante ao mesmo tempo. Com
efeito, o entusiasmo acontece naturalmente.
Os encantos são
inúmeros. Mas, aliados a estes são gigantescos os dilemas que atingem o cidadão
do mundo. A sociedade do capital, pautada no lucro e na concentração de
riquezas superou o escravismo, o feudalismo. E, se a realidade muda
ininterruptamente, uma teoria que não se renova corre o risco de tornar-se
obsoleta num curto espaço de tempo. Daí a necessidade do estudo perene. Que nos
diga as estonteantes e maravilhosas cachoeiras das Cataratas do Iguaçu.
Por
sua vez, rever as afirmações tidas como verdadeiras é um exercício de fundamental.
A leitura de textos clássicos pode contribuir abundantemente neste processo,
quando respeitado o contexto onde foram produzidos. Por sua vez, além da
história contribuir na resolução dos problemas atuais, ela fornece um arcabouço
de possibilidades para o gênero humano avançar cientificamente e humanamente. Entende-se,
neste horizonte, o homem e a mulher como seres inacabados - caldeirões efervescentes
- que são alimentados pela vontade de conhecer, de realização, de potencializar
o viver ao extremo como se cada dia fosse o último.
Que
a crise do capital não fragilize a esperança que depositamos no amanhã. O sistema capitalista ameaça desmoronar. O
capital transita entre o trágico e o patético; é anacrônico. As manchetes dos
noticiários multiplicam-se a cada instante: “Espanha está oficialmente em
recessão”; “Ação do Bankia desaba e clientes retiram dinheiro”; “Juros da
dívida sobem em Portugal, Grécia, Espanha e Itália”; “Por que razão a União
Européia se agarra a Grécia falida?”; “Grécia sem dinheiro para pagar salários
e pensões em junho”. Nota-se que a cada dia que passa aumenta a impressão de
que nos aproximamos de um abismo aparentemente intransponível.
Referente a isso,
talvez seja importante assinalar que em Cascavel observamos o crescimento da
industrialização, o aumento dos empregos, apesar de todos os percalços políticos.
Mas, não podemos dormir em berço esplêndido, pois o movimento da história
evidencia que verdades, calcadas em solo firme, se esboroam diante do dinamismo
social.
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