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domingo, 7 de setembro de 2014

A quem interessa a ideologia liberal?



Com a crise internacional do capital no início da década de setenta (1973), países contabilizaram baixas taxas de lucro e aumento da inflação. A estagnação da economia possibilitou o fortalecimento da ideologia liberal.
A solução apresentada por intelectuais liberais é á redução dos gastos do Estado, especialmente nas questões sociais. Foram resolutos em afirmar que os sindicatos, representantes dos interesses dos trabalhadores, eram os responsáveis pela eclosão da estag-flação (estagnação mais inflação) do capitalismo. Os liberais culpam o sindicato pela elevação dos salários dos trabalhadores e funcionários públicos. De acordo com eles, esse é o principal fator que empurra o Estado para o precipício orçamentário.
A solução apresentada pelo liberalismo é o Estado Mínimo, que não intervêm nos assuntos econômicos. Os capitalistas almejam um Estado que combate às organizações dos trabalhadores. Mais ainda, querem que a taxa de desemprego aumente no intuito de fragilizar os sindicatos. Na concepção liberal, para dinamizar o crescimento da economia é necessário estimular o aumento das desigualdades sociais e ampliar a concentração de renda nas mãos de uns poucos.
O receituário liberal preconiza o esfacelamento da união dos trabalhadores em função do enriquecimento da classe que detêm os meios de produção. Segundo o liberalismo essa é uma condição essencial para o desenvolvimento do capitalismo até que alcance o seu estágio superior, onde não haverá mais crises econômicas (sonhadores).
Ao seguir a doutrina liberal, Margareth thacher (Inglaterra) cassou os direitos trabalhistas, diminuiu investimentos em saúde, habitação, previdência social e educação. Diminuiu os impostos da elite econômica e fomentou o desemprego em massa. Elevou as taxas de juros e reduziu a emissão de moedas. Entregou patrimônio público para a iniciativa privada por meio da venda de estatais que ocupam setores importantes da economia: siderurgia, eletricidade, gás, aço, telecomunicações, petróleo e até empresas de água “foram rifadas”.
O liberalismo propagou-se pelo planeta terra. Os movimentos grevistas são criminalizados, combatidos e aniquilados. Nos “países subdesenvolvidos” aonde foi aplicada a ofensiva liberal reduziu a qualidade de vida significativamente. A desintegração do sistema de saúde, por exemplo, ressuscitou enfermidades consideradas erradicadas: malária, febre amarela, cólera, tuberculose, entre outras.
            No Brasil, o utraliberalismo começou a ser efetivado com o presidente Collor de Mello em 1990 e foi aprofundada na era do Fernando Henrique Cardoso que vai de 1994 até 2002. A efetivação dessa ideologia colocou os trabalhadores na berlinda e fez com que os sindicatos adotassem posturas moderadas.
            A contestação do modelo econômico-social pautado na supracitada ideologia ficou por conta dos milhões de desempregados, dos famintos e miseráveis.

            Assim sendo, em linhas gerais, ser de esquerda é estar do lado dos trabalhadores. É entender que o Estado precisa ser tencionado em favor da classe que vive do trabalho. É votar em candidatos que defendem o pequeno agricultor, o trabalhador em geral. Pois, entende que os interesses da grande mídia não são os da população que é maioria. 

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