Estudantes jovens
e adultos da escola Professora Joaquina Mattos Branco (Ceebja / Cascavel-PR) - insatisfeitos
com as medidas que prejudicam os munícipes, como por exemplo, o furto das
pedras, os postos de saúde fechados, o fechamento de turmas em tempo integral,
enfim, com a lógica do “tirar leite de pedras” - refletem acerca da situação
política local.
Tendo presente
que a consciência política é um processo, busca-se apresentar algumas das
intervenções realizadas pelos amantes do conhecimento com a finalidade de
fortalecer o “chão da escola” enquanto um espaço de exercício da cidadania.
Nesse mote, a
partir da resposta da filósofa Elisandra Ferrari no que tange o texto ‘A missão
de Sócrates’ de que “a filosofia procura a verdade para além das aparências”. O
intento é desvencilhar-se da “politicagem”, pois esta serve para aumentar o
preconceito na política e obstaculiza a percepção de sua essência.
De fato e de
acordo com Jana Ferreira “desde a antiguidade, desde os nossos ancestrais se
executava a política. Ela influência a vida de todos nós”. Compactua desta
prerrogativa a sensibilidade de Aline Tereza Bortoloso ao considerar importante
a política na medida em que garante “vagas nas escolas infantis públicas para
mães que tem filhos e não tem condições de pagarem uma vaga nos centros
particulares de educação”.
No
entanto, Marcelo da Costa expõe o que faz o cidadão afastar-se do campo político
que são “os políticos-enganadores que preferem pensar somente em si mesmos”.
Decorrente disso, ganha força as ponderações da jovem Michelle Marafon em que
“num país onde os cidadãos estão decepcionados com os políticos corruptos, que
não hesitam em praticar o peculato, a prevaricação e o furto” o eleitor tem
dificuldade de interessar-se por política.
A
esperança, por sua vez, se fez manifestar nos apontamentos de Celso de Santana que
aposta na educação das crianças: “o interesse pela política precisa surgir no
tempo da infância. Estas possuem a vida toda para serem dilapidadas em
benefício da coletividade”. Do seu modo, Cesar Norihiko Hudara acrescenta: “quem
sabe com o decorrer dos tempos entre pessoas com boa índole para mudar a visão
que temos da política e que possam ajudar as pessoas que mais precisam”.
Todavia, nada
acontece ao acaso e o salto de qualidade passa necessariamente pelo
investimento em educação, ao invés dos gastos desnecessários com propaganda. Assim
sendo, a experiência de vida de Miguel A. David nos ensina que “a política tem
suma importância para o viver em harmonia na sociedade”. Corrobora, nesta
esteira, a comprometida Ana Beatriz Alves ao asseverar “que pela política temos
as leis e, por conseguinte, os direitos e deveres, fundamentais para a vida na coletividade”.
Diante das
exposições supracitadas, o consenso é de que os políticos são um reflexo da
sociedade. Por isso, com propriedade Leonildo de Oliveira explicita: “O eleitor
deve fazer uma vigilância sobre o eleito, pois a cidadania não se restringe,
apenas, em escolher o nosso representante. Precisamos estar informados sobre a sua
atuação política para ver se ele cumpre com as obrigações decorrentes da sua
função”.
Para finalizar é
salutar enaltecer a postura do vereador professor Paulo Porto. O
profissionalismo deste “intelectual de vitu” é um dos responsáveis pela renovação
da Câmara dos vereadores de Cascavel. De certo, ele é uma prova de que quem
vende o voto é um irresponsável. O eleitor inteligente vota com consciência.
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